terça-feira, 4 de novembro de 2014

8 coisas que os melhores estudantes fazem de forma diferente




músicoentediado
Enquanto meus filhos estavam praticando (com má vontade) os seus padrões de Tae Kwon Do na noite passada, eu me peguei dizendo ao mais velho que ele tinha que fazer o padrão cinco vezes antes de voltar ao videogame.
Meu objetivo, é claro, não era que ele fizesse os movimentos do padrão cinco vezes como um zumbi entediado, mas fazer cada vez com boa forma e autoridade. Mas o pai em mim achou muito tranquilizador saber que um certo número de repetições ou tempo foi usado para alguma coisa. Além da (errada) suposição que isso iria automagicamente solidificar suas habilidades de alguma forma, parecia um caminho para uma maior disciplina e uma forma de instilar nos meus filhos algum tipo de ética de trabalho que poderia bem servi-los no futuro.
Algum tempo e repetição são necessários para desenvolver e afiar nossas habilidades, é claro. Mas nós também sabemos em algum nível intuitivo que para maximizar os ganhos, nós deveríamos praticar de forma “mais inteligente, não mais dura”.
Mas o que cargas d’água isso realmente significa? O que exatamente os melhores estudantes fazem de forma diferente?

Pianistas aprendendo Shostakovich
Um grupo de cientistas liderados por Robert Duke, da Universidade do Texas em Austin, conduziu um estudo há alguns anos atrás para ver se eles conseguiam estimular comportamentos de estudo específicos que distinguiriam os melhores músicos e os estudantes mais efetivos.
Dezessete estudantes de graduação em piano e pedagogia do piano concordaram em aprender uma passagem de três compassos do Concerto nº. 1 para Piano de Shostakovich. Essa passagem tinha alguns elementos complicados, tornando-a muito difícil de ler bem à primeira vista, mas não tão desafiadora a ponto dela não poder ser aprendida em uma única sessão de estudo.

A montagem
Foram dados dois minutos para os estudantes aquecerem e então entregue o excerto de três compassos, um metrônomo e um lápis.
Foi permitido aos participantes estudar por quanto tempo eles quisessem, e eles poderiam sair a qualquer momento que sentissem que tivessem terminado. O tempo de estudo variou bastante, indo de 8 minutos e meio até perto de 57 minutos.
Para ter certeza de que o teste do dia seguinte seria justo, eles foram especificamente instruídos a NÃO praticar esse trecho, mesmo de memória, nas 24 horas seguintes.

24 horas depois…
Quando os participantes voltaram no dia seguinte para seus testes, foram dados 2 minutos para aquecimento e então foi solicitado para que se executasse o trecho completo dos 3 compassos, sem parar, 15 vezes (com pausas entre as tentativas, claro).
Cada uma das performances dos pianistas foram então avaliadas em dois níveis. Acertar as notas certas com os ritmos certos foi o critério primário, mas os pesquisadores também ranquearam cada performance dos pianistas da melhor à pior, baseados no timbre, caráter e expressividade.
Isso levou a algumas descobertas interessantes:
  1. Praticar por mais tempo não levou a rankings mais altos.
  2. Repetir mais vezes também não teve impacto no ranking.
  3. O número de vezes que eles tocaram corretamente durante o estudo também não interferiu no ranking.
O que realmente importou foi:
  1. Quantas vezes eles tocaram incorretamente. Quanto mais vezes eles tocaram incorretamente, pior o ranking tendeu a ser.
  2. porcentagem de tentativas corretas parece ter importado. Quanto maior a proporção de tentativas corretas na sessão de estudo, mais alto o ranking tendeu a ser.

As 8 melhores estratégias
Três performances de pianistas se sobressaíram em relação às demais e foram descritas como tendo “um timbre mais consistente, maior precisão rítmica, maior caráter musical (dinâmicas com propósitos e inflexões rítmicas) e uma execução mais fluente.”
Olhando de mais perto os vídeos das sessões de estudos, os pesquisadores identificaram 8 estratégias de estudo distintas que foram comuns aos melhores pianistas, mas que ocorreram menos frequentemente nas sessões de estudos dos outros:
  1. “A execução foi desde cedo com as duas mãos.
  2. O estudo foi com inflexões desde cedo; a concepção inicial da música foi com inflexões.
  3. O estudo foi pensativo, sendo evidenciado por pausas silenciosas enquanto se olhava para a partitura, cantando/sussurrando, escrevendo anotações na página, ou expressando “ah-há”s verbais.
  4. Erros foram prevenidos parando antes de ocorrerem.
  5. Erros foram trabalhados imediatamente quando eles apareceram.
  6. A localização precisa e a fonte de cada erro foi precisamente identificada, ensaiada e corrigida.
  7. O andamento de tentativas de performance variou sistematicamente; logicamente mudanças compreensíveis de andamento ocorreram entre tentativas (por exemplo, diminuindo a velocidade para conseguir executar seções complicadas).
  8. Passagens foram selecionadas e repetidas até que o erro tivesse sido corrigido e a passagem tivesse sido estabilizada, sendo evidenciado pela ausência de erro em tentativas subsequentes.”

As 3 melhores estratégias
Das oito estratégias acima, há três que foram usadas por todos os três melhores pianistas, mas raramente utilizadas por outros. De fato, apenas outros dois pianistas (ranqueados em 4º e 6º lugar) usaram mais de uma delas:
  1. A localização precisa e a fonte de cada erro foi precisamente identificada, ensaiada e corrigida.
  2. O andamento de tentativas de performance variou sistematicamente; logicamente mudanças compreensíveis de andamento ocorreram entre tentativas (por exemplo, diminuindo a velocidade para conseguir executar seções complicadas).
  3. Passagens foram selecionadas e repetidas até que o erro tivesse sido corrigido e a passagem tivesse sido estabilizada, sendo evidenciado pela ausência de erro em tentativas subsequentes.
Qual é o fio em comum que as enlaça juntas?
Os pesquisadores notam que a diferença mais significativa entre os três melhores pianistas e o resto foi como eles lidaram com os erros. Não é que os melhores pianistas erraram menos no começo e simplesmente tiveram mais facilidade em aprender o trecho.
Os melhores pianistas erraram também, mas eles administraram a correção dos erros de tal maneira que os ajudou a evitar fazer os mesmos erros de novo e de novo, levando a uma proporção mais alta de tentativas corretas no total.

E uma para todas governar
Os melhores pianistas utilizaram uma variedade de métodos de correção de erro, como tocar com uma só mão ou só tocar uma parte do excerto, mas houve uma estratégia que parece ter tido o maior impacto.
Diminuir a velocidade.
Depois de terem errado, os melhores pianistas tocavam o trecho de novo, mas diminuindo a velocidade ou hesitando – sem parar – logo antes do lugar onde eles erraram anteriormente.
Isso pareceu permitir a eles tocar a seção desafiadora de forma mais precisa, e presumivelmente coordenar os movimentos motrizes corretos em um andamento que eles podiam lidar, ao invés de continuar a errar e falhar em identificar a natureza precisa do erro, o problema técnico subjacente e o que eles deveriam fazer diferentemente na próxima tentativa.
E se isso soa vagamente familiar, você pode relembrar que um estudo sobre basquete encontrou algo muito similar nos hábitos dos melhores arremessadores de lances livres…

Tome uma atitude
O que você leva desse texto como ponto principal? Como você poderia integrar essas descobertas não só em seu estudo, mas nos hábitos de estudo de seus alunos?

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Robô que toca Piano Mais Rápido que Qualquer Ser Humano


Bem, quem teria pensado nisso? Todos esses anos nós, seres humanos tocamos o piano com dez dedos quando aparentemente 19 são necessários para fazê-lo corretamente.

Italiano Matteo Suzzi criou um robô que toca piano, o inventor afirma que Teotronica pode tocar o instrumento mais rápido que qualquer humano.

O robô, também tem vídeo-câmera olhos que lhe permitam dar sentido a seus arredores, e até mesmo interagir com o seu público. Seu design é, no entanto, bastante rudimentar, com grandes olhos  e expressões faciais que parecem depender exclusivamente sobre a posição das suas sobrancelhas, embora não há nenhuma dúvida sobre suas habilidades de piano.

Teotronica, que levou quatro anos para ser feita a um custo de cerca de 4.700 dólares,  aos seus 34 anos de idade, o criador  Daily Mail afirma que o robô.pode tocar qualquer música que você gosta.

"Eu sempre tive uma paixão por robôs e robótica. Eu estava realmente animado quando eu descobri que eu poderia criar um robô independente que pudesse tocar qualquer música ou composição ", disse ele.

Ele explica: "Ter 19 dedos dá ao robô uma velocidade de execução melhor, tornando-o mais rápido que um ser humano."
Matteo tem grandes esperanças para sua invenção. "Ele se apresenta em  festas particulares e é um sucesso entre os convidados. Estamos esperando que ele possa revolucionar a industria da música", disse ele.

Abaixo você pode conferir o maestro de 19 dedos tocando piano:

















Postado Por:
James Sousa Neves

A Obra Mais Difícil de Ser Tocada no Piano


Hoje trago a vocês após várias analises de musica para piano, a musica que considero a mais difícil de ser executada no piano,estou falando tecnicamente, por que exige um virtuosismo fora de serie, apenas alguns pianistas no mundo a conseguem executar com a merecida interpretação.
O interprete é nada mais nada menos que um do maiores pianistas da nossa atualidade, Boris Berezovsky,
No começo fiquei entre duas obras, a Mazeppa e  Feux Follets ambas fazem parte dos estudos transcendentais do grande compositor Franz List Liszt (n°4 e n° 5 respectivamente), mas, depois decidir pela Mazeppa, ambas são de dificílima dificuldade, a n°4 exige muita habilidade com terças e oitavas e a n°5 com pianíssimo e Legato.


Mazeppa a Obra Mais Díficil de ser Tocada no Piano:

 



Feux Follets a 2° Obra Mais Díficil para Piano:





Postado Por:
James Sousa Neves

Exercícios de Aquecimento


Antes de iniciar qualquer tipo de execução no piano ou teclado primeiro você deve preparar a musculatura da mão, é imprescindível que se faça exercícios próprios para evitar qualquer tipo de lesão como tendinite ou até problemas mais sérios. Por isso, preparei alguns exercícios que você deverá executar todas as vezes que for praticar o instrumento.

                                                                      
                                                                       Exercício 1
Para começar um exercício muito simples:
Com a mão firmemente fechada e o polegar por cima dos restantes dedos (Fig.1), abri-la vigorosa e repentinamente, como que impulsionada por uma mola, com todos os dedos esticados e abertos (Fig.2).
Executar o exercício várias vezes, aumentando gradualmente a velocidade.


                             Fig.1                                                                                                            Fig.2     



Exercício 2
Com a mão bem aberta (como na parte final do exercício anterior), juntem-se os dedos (Fig.3). Depois, com cada dedo isoladamente, deveremos proceder a um afastamento (Fig.4).
O exercício deve ser executado tentando obter a maior extensão de movimento possível.

Fig.3                                                                                                    Fig.4



Exercício 3
Com a mão aberta, os dedos juntos e o polegar afastado (Fig.5), encostem vigorosamente o polegar à palma da mão (Fig.6) e voltem à posição inicial. Repetir várias vezes.
O exercício também pode (e deve) ser feito com um movimento de rotação no polegar.

Fig.5                                                                                                      Fig.6



Exercício 4
Com a mão e os dedos na posição da (Fig.7), esticar os 4 dedos de maneira a que atinjam a posição mais afastada possível da palma da mão (Fig.8).
Depois de atingida essa posição, abrir a mão e afastar os dedos o mais possível.
Repetir várias vezes aumentando a velocidade de execução gradualmente.

Fig.7                                                                                                Fig.8


 Exercício 5
Com o polegar e o indicador agarrar as duas primeiras falanges (distal e média) e dobrá-las o mais possível, embora gentilmente (Fig.9). Fazer o mesmo segurando a segunda e terceira falanges (média e proximal-(Fig.10) e depois com a terceira falange (proximal) e as costas da mão (Fig.11).

Fig.9                                                                                                             Fig.10

Fig.11

 Exercício 6
Segurar cada dedo individualmente com o indicador e o polegar (Fig.12) e movimentá-lo para cima e para baixo (Fig.13).

         Fig.12                                                                                                 Fig.13 




 Exercício 7

Com a mão na posição da (Fig.14), estalar vigorosamente cada um dos quatro dedos à vez, de encontro à palma da mão, como se mostra na (Fig.15).

 Fig.14                                                                                                         Fig.15






Exercício 8



Com a mão na posição da (Fig.16), esticar cada dedo vigorosamente, como se mostra na (Fig.17).

 Fig.16                                                                                             Fig.17


















 1- Exercícios feitos fora do piano, para a flexibilidade e elasticidade em geral:

 CABEÇA

Movimentos para a frente e para trás
Movimentos para os lados
Rotação em todas as direções.
       
OMBROS

Apoiar as mãos nos ombros executando movimento rotativo
Manter os braços abaixados e relaxados ao longo do tronco, levantando lentamente seus ombros.
           
BRAÇOS 

Cruzar as mãos na altura do abdomem alongando os braços para a frente, mantendo as mãos cruzadas e a palma da mão voltada para fora.
Cruzar as mãos sobre a cabeça com a palma da mão virada para cima, esticando os braços.
           
COTOVELO

Cotovelo dobrado na altura da cintura, mão solta, alongar num movimento rápido o braço para frente, mantendo o cotovelo, braço e mãos soltas. Contar com energia.
Braço alongado, cotovelo e mãos soltas, encolher o cotovelo num movimento rápido, exatamente no 2° tempo e esperar o 3° tempo e 4° tempo. Contar com energia.
           
PULSO 

Movimento lateral
Movimento para cima
Movimento rotativo.
   
 2 – Exercícios preparatórios para rapidez na execução perfeita das escalas: (este exercício fixa o dedilhado e a perfeita colocação da mão)

Tocar a escala de Dó, por exemplo, ligando bem a passagem do polegar por baixo da mão, mantendo o pulso flexível, na passagem.

Créditos ao autor: Petit Manuel de Gymnastique Digitale

Postado Por:
James Sousa Neves

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Como Se Faz Um Piano


É muito importante para um músico conhecer seu instrumento e nada melhor que começar pelo início, por esta razão apresento um breve documentário demonstrando como o piano é fabricado, por  sinal, a empresa do vídeo (Steinway) é a mais reconhecida internacionalmente quando se trata de piano.

Acesse aqui.






Postado Por:
James Sousa Neves